sábado, 21 de dezembro de 2019

O que é masculinidade para mim?




Sou um homem moderno, um homem que nasceu em uma época onde o masculino é culpado por tudo, as mentiras do feminismo, que é um movimento misândrico, está impregnado nas artes e na cultura. Cresci deslocado, perdido, abobado, a criança interior forçada a ser boazinha, nunca cresceu. "Os outros" sempre foram o foco; o que pensam de mim? Como devo me comportar? Tenho que ser bonzinho para gostarem de mim.

Foda-se os outros, a única coisa que se vê por aí é feministas querendo ensinar os homens a como serem homens, isso é um caos, elas mesmas que acabaram com o psicológico feminino, querem agora atacar a nós. Que vão para o inferno! Masculinidade, cada um tem a sua, cada um com a sua visão. Eu estou construindo a minha. Ao contrário do senso comum, a masculinidade é algo que é construída, não temos mais base masculina, não sabemos mais ser homem, somos inseguros. A tal "desconstrução da masculinidade" faz isso, você tira a masculinidade e não se tem nada no lugar, só a sensação de vazio, de que falta alguma coisa.

Para mim a masculinidade é algo que me faz bem, é o sentimento marcial, o sentimento da luta, o sentimento da atividade física, do sangue correndo nas veias, de correr, de nadar de escalar uma montanha, de fazer uma arte marcial, é disso que eu gosto, gosto de me sentir viril, não para os outros, mas para mim! Essa é a grande lição. A masculinidade é despida do ego. Quando digo "ego" refiro-me ao ego budista, sei que "ego" é uma palavra que foi criada muito depois do budismo, mas ela é capaz de explicar bem. O ego budista seria como um balão, onde você vai colocando tudo que quer que os outros pensem de você, vai montando seu personagem, vira escravo da aprovação alheia, e o balão vai inchando e seu ego fica do tamanho do mundo, e quanto maior o ego, maior a sua pobreza e sua escravidão.

Só se é livre, quando aceita a si como se é, e a solidão como natural na vida, nascemos sozinhos e morremos sozinhos, aprender a viver consigo mesmo só é possível se esvaziar o seu balão do ego. Assim, será você mesmo, diante de si, e não mais perguntará "o que pensam de mim?" Mas, "estou seguindo minha essência?" "Estou me tornando mais forte, e mais agradável para que eu não seja uma companhia insuportável para mim mesmo?"

O que eu quero é o desafio, a caçada, o sangue, o churrasco mal passado, sentir meu corpo viril, honrar a família e aos meus, minha esposa, meus filhos, caso os tenha. Eu quero o sexo bruto, comer a buceta de quatro, eu quero ser livre, eu quero ser eu, eu quero ser um homem natural e não um homem domesticado preso em uma gaiola chamada de "civilização" que me deixa fraco e depressivo. Eu quero a minha racionalidade, o desenvolvimento do pensamento e da inteligência, e não acreditar em Coachs quânticos e nem ser uma ovelha que segue ideologia ou religião alguma. Eu quero estar além dessa "civilização" limitada, eu quero estar além do homem. Eu quero ser dono dos meus instintos, e direcioná-los, porque essa animalidade é o que sou, negar o animal em mim é ir contra a minha natureza, é viver na ilusão.

Siga a sua essência, ache a sua masculinidade e viva para desenvolver a si mesmo e não para criar uma imagem para ter aprovação alheia, escravo do status, do dinheiro, da opinião dos outros, siga o próprio caminho.

Com o tempo vou aprender mais sobre masculinidade. A única coisa que existe é o sentimento de força crescente.

Força espartanos! Não é por nós, é por Esparta!


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